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A mostrar mensagens de novembro, 2008

A dedicação é uma semente

A dedicação é uma semente não sabemos quando vai germinar mas quando está presente faz-nos acreditar Quem semeia dedicação colhe com toda a certeza actos plenos de pureza é pessoa para estender a mão Se houver quem o faça certamente cultivará felicidade semeará alegria conquistará com simplicidade Um gesto primoroso despoletará sensações a união das almas algo singelo e sumptuoso Grandes e gloriosos feitos abraçar uma alma cativante poder conhecer o fascinante percorrer caminhos perfeitos É pelas sensações que corremos é a dedicação que semeamos acreditemos no que amanhã seremos dediquemo-nos a quem amamos Marco Faleiro

Idiotice

Ontem soltei, aquilo que considero ser, talvez, o pior trocadilho alguma vez feito. Sempre muito atento, reparei que uma rapariga tinha o cinto muito mal arranjado e comentei: - Aquela tem o cinto mal arranjado. E a voz sábia da Lara disse-me algo do género: - Chegas lá e dizes: Col'cença (com licença)! E eu, com muita parvoíce, idiotice e tudo o que seja de mau como adjectivo, disse: - Há o call center e o col'cença ... Perdoem-me!

Paixonetas primárias

É numa sala do primeiro ciclo do Ensino Básico que estou durante a semana. Revejo-me nos meus alunos e recordo as brincadeiras da Escola Primária (era assim que se chamava na altura). Nessas alturas, no fundo do meu Ser, há um bichinho que me faz soltar sorrisos e me faz piscar-lhes o olho a cada afecto... Vejo os rapazes a irem ter com as meninas, a oferecerem-lhes desenhos e papéis com quadradinhos... Qual o rapaz que nunca enviou um papelinho à amada com quadrados para que ela pudesse responder "SIM" ou "NÃO" ? É sem maldade que o fazem, e admitir a paixoneta perante todos os colegas é impensável. Dá para brincar, dá para recordar, dá para entrar nos "jogos" deles e ser confidente, dá para cultivar os afectos, as amizades... Se as cores primárias são três (magenta, cyan e amarelo), as minhas paixonetas também foram três... Naquela altura parecia tudo muito fácil. Era fácil gostarmos hoje e amanhã, só porque a brincadeira não foi aceite, o namoro estava

A busca

A minha busca é só uma: encontrar uma simples definição. E não me venham cá com histórias de “tens de ouvir o coração.” Há quem o tenha de pedra, há quem não o consiga ouvir e há quem não o saiba ler. Eu não sei o que fazer... Não o tenho de pedra, sei ouvir o que ele diz. Só que as letras que leio fazem de mim um aprendiz. Ando a aprender a interpretar, quero pensar, rir e sonhar... Talvez quando souber a interpretação, eu consiga ouvir, ler e sentir o meu coração. Não falo de um coração desenhado, aquele que na escola é usado. Falo daquele que sente, Aquele que bate forte e me faz ficar doente. A doença é a paixão, doença que nos faz perder a razão. Mas se escrevi este poema foi para encontrar uma definição. É uma mera definição, e não sei se vem nalguma canção. É algo difícil de explicar, é a definição de gostar! Marco Faleiro

Os cromos da bola

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Passei por uma banca de livros e este chamou-me... É sob a forma de quadras rimadas que José Jorge Letria nos fala dos intervenientes do futebol em Os cromos da bola : o goleador , o guarda-redes , o defesa , o craque , o avançado , o treinador , o presidente do clube , o árbitro , o seleccionador , o massagista , o treinador de bancada , o apanha-bolas , o jornalista desportivo , o sócio 999 , o chefe da claque , a adepta frenética , o político da bola e o empresário ... Ninguém ficou de fora! Não só para as crianças, mas também para quem gosta de futebol... Muitas verdades, e gargalhadas! O treinador de bancada De tácticas sabe tudo mesmo sem ter feito curso, mas às vezes da bancada faz é figura de urso .