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A mostrar mensagens de setembro, 2008

O casamento da Rebola

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Há cerca de um ano comecei a contactar de perto com a Joana, uma pessoa a quem me habituei a tratar pelo apelido: Rebola. A Joana é uma rapariga que, apesar de ter nascido na margem Norte do rio Sado, se diz alentejana de Alcácer do Sal. Por falar em Alcácer, relembro agora as viagens que fazíamos para Lisboa os três: Eu, a Joana e a Sandra. À passagem por Alcácer tornava-se inevitável não se falar em Las Vegas... É que aquela luz no meio do nada... Não tem nada a ver! Adiante, quando comecei a conhecer a Joana, eu e toda a gente que trabalhava naquele jardim-escola, ficámos a saber dos seus planos dali a um ano... Casar! A Joana via revistas, via lojas, falava dos brindes, da cor das flores, disto, daquilo e mais daquilo e daquilo também... Contou-nos também da sua ambição de um dia poder vir a ter um disco autografado pelo seu ídolo, o grandioso José Cid (não contem a ninguém mas eu e a Sandra chegámos a ir de Lisboa a Faro a ouvir esse senhor)! Bem... Ela, por assim dizer, não se ca

Rotulagem ou rotulação, whatever...

V ivo numa sociedade que dá valor a valores cada vez menos relevantes do ponto de vista do que é útil para a vida. A geração de pessoas à qual pertenço é, talvez, a geração da qual mais gente conseguiu entrada no ensino superior português. É uma geração que eu analiso e, às vezes, não gosto... Olho com orgulho para a geração do meu irmão... Vejo na geração a sensibilidade pelo que é, de facto, importante. Coisas que entretanto se perderam no meio de jogos de computador e da Internet. A geração dele, é certo, não teve uma taxa de tanta gente nas Universidades, Institutos, Escolas Superiores ou o que quer que seja... Venho observando um fenómeno e, desde que entrei no Ensino Superior tenho visto que o fenómeno é, a meu ver, alarmante. Entretanto já saí da Faculdade e contínuo a ser perseguido pelo tal fenómeno. Falo-vos do fenómeno da r otulagem ou rotulação, whatever... A malta da minha idade e, sobretudo a mais nova, ganhou o hábito de rotular as pessoas... Já sabemos que isso vem acon

Teoria de cortejo

Antes de mais quero explicar o título deste post . Dei-lhe o título de "Teoria de cortejo" e não "Teoria do cortejo", porque caso fosse " do cortejo" implicaria uma grande bagagem de corte e corria o risco de ficar aquém nalgum ponto. Assim, não corro o risco de falhar pois desenvolverei em palavras uma mera teoria opinativa. Esta teoria de cortejo tem que, necessariamente, vir acompanhada de definições importantes: definições de um dicionário . teoria - s.f. Conhecimento especulativo, ideal, independente das aplicações. / Conjunto sistematizado de opiniões, de ideias sobre determinado assunto. corte - s.f. Fazer a corte (a alguém), lisonjear, cortejar ou namorar (essa pessoa). cortejador - adj. e s.m. Aquele que corteja demasiadamente, cumprimenteiro. / O que faz a corte a alguém. cortejar - v.t. Fazer cortesia, cumprimentar. / Requestar, galantear: cortejar uma dama . Esta teoria surgiu há cerca de um ano, mais precis

Prostituta Bolt

Decorria o dia onze de Setembro do ano de dois mil e oito, dia em que fui ao cinema. Fui ao cinema ao Campo Pequeno . Havia tourada e como tal os lugares de estacionamento não pagáveis não abundavam. Dei duas voltas na zona à procura de um lugarzinho onde pudesse deixar o carro estacionado. Ia percorrendo a Avenida Defensores de Chaves quando vi um sítio "mêmo bacano" para parquear o bólide. Acontece que uns metros atrás estava também estacionada, de plantão, uma senhora à espera de negócio. Ao ver o lugar para estacionar parei... Olhei para o espelho para verificar se poderia fazer a manobra em segurança e, qual não é o meu espanto quando vejo uma Usain Bolt a correr em direcção à viatura... Era uma senhora prostituta a correr... Ela talvez tivesse pensado que eu estaria a parar por causa dela, mas não! Eu continuei: fiz a manobra, estacionei e saí... Ela disfarçou e continuou ali à espera de clientela. O que é certo é que ela arriscou uma lesão muscular com aquele arran