Antes de mais quero explicar o título deste post . Dei-lhe o título de "Teoria de cortejo" e não "Teoria do cortejo", porque caso fosse " do cortejo" implicaria uma grande bagagem de corte e corria o risco de ficar aquém nalgum ponto. Assim, não corro o risco de falhar pois desenvolverei em palavras uma mera teoria opinativa. Esta teoria de cortejo tem que, necessariamente, vir acompanhada de definições importantes: definições de um dicionário . teoria - s.f. Conhecimento especulativo, ideal, independente das aplicações. / Conjunto sistematizado de opiniões, de ideias sobre determinado assunto. corte - s.f. Fazer a corte (a alguém), lisonjear, cortejar ou namorar (essa pessoa). cortejador - adj. e s.m. Aquele que corteja demasiadamente, cumprimenteiro. / O que faz a corte a alguém. cortejar - v.t. Fazer cortesia, cumprimentar. / Requestar, galantear: cortejar uma dama . Esta teoria surgiu há cerca de um ano, mais precis
Amigos: aquilo que um dia prometemos ser para sempre! Longe vai o tempo em que, juntos, fizemos aquilo que fazem os amigos de escola... Aos 3 anos conhecemo-nos e apesar de poucas ou nenhumas memórias ter desse tempo sei que foi nessa altura que construí amizades para a vida, as melhores de todas. Andámos juntos no Jardim de Infância "O Nosso Mundo" e foi lá que aprendemos, com os nossos amigos, a brincar com o LEGO, foi lá que demos os primeiros pontapés numa bola, foi lá que tivemos as primeiras zangas, foi ali que crescemos e aprendemos a ser crianças... Mais tarde, aos 6, fomos para a Escola Primária da Apelação e ficámos na mesma turma. Foi aí que fiquei a saber que moravas num sítio com um nome estranho. Eu não sabia o que queria dizer "Sol-avesso", mas tu e os teus amigos (que também se tornaram meus) ensinaram-me onde era e o que queria dizer. Foram tempos brutais! Criámos tanto, divertimo-nos a jogar ao berlinde e à apanhada, ríamos uns do
É numa sala do primeiro ciclo do Ensino Básico que estou durante a semana. Revejo-me nos meus alunos e recordo as brincadeiras da Escola Primária (era assim que se chamava na altura). Nessas alturas, no fundo do meu Ser, há um bichinho que me faz soltar sorrisos e me faz piscar-lhes o olho a cada afecto... Vejo os rapazes a irem ter com as meninas, a oferecerem-lhes desenhos e papéis com quadradinhos... Qual o rapaz que nunca enviou um papelinho à amada com quadrados para que ela pudesse responder "SIM" ou "NÃO" ? É sem maldade que o fazem, e admitir a paixoneta perante todos os colegas é impensável. Dá para brincar, dá para recordar, dá para entrar nos "jogos" deles e ser confidente, dá para cultivar os afectos, as amizades... Se as cores primárias são três (magenta, cyan e amarelo), as minhas paixonetas também foram três... Naquela altura parecia tudo muito fácil. Era fácil gostarmos hoje e amanhã, só porque a brincadeira não foi aceite, o namoro estava
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